MUNDO DA LUA

Estou com a cabeça no mundo da lua

as veias do cérebro misturado a culpa é sua!

Você nem percebe que estou nua

estás cego? Perdeu a visão?

Aqui ao seu lado, uma cintura de violão!

Umas pernas com pele bem lisa

Você não tira nem a camisa

Essas pernas estão pedindo, que você às alisa

Então, vai ficar aí perdendo tempo?

Você diz que está gripado, fica aí deitado o nariz tem corisa.

Vou levar à quem precisa!

tchau corisa!

Madalena Cordeiro

É no poema que eu posso chorar sem ser criticada em nada
Eu posso ser eu... e ser muitos.
É no poema que eu desabafo os meus amores, as minhas dores, as minhas vidas.
Eu respiro mais fundo e choro por dentro conversando com o papel
São nos versos que eu fico tranquila, mais calma
No papel eu viajo em mil mundo,conheço mil pessoas,conheço a eu mesma.

Eu desabafo coisas que nem eu sabia que podia
Desabafo sobre tudo, sobre todos.
É no poema que eu posso viver, posso sonhar.

Se por um instante eu pudesse te ver Se eu tivesse só um minuto pra dizer o que sinto ainda por você;
Eu juro... Falaria tanto e ao mesmo tempo falaria nada. Falaria juras de amor Falaria tristezas.

Duvidas me restam ainda. Te amo? Te odeio? Te adoro?
Nem eu mesma sei o que eu tenho por você; meu amor.
Me ajude a decifrar o que sinto por você;

Fique cara a cara comigo. Agora.
Se eu pudesse tocar seu rosto e te beijar de novo não sei se isso faria.

A MANIFESTAÇÃO ACANHADA.

Anteontem, 03 de junho, cerca de 20h30, em frente à Prefeitura Municipal de Campinas, interior de São Paulo cerca de duzentos jovens, visivelmente da Classe Média, chegaram à passeata portando cartazes com reivindicações comuns e gritando conhecidas “palavras de ordem”.

Ela

Uma frota de sentidos, uns imundos, outros dóceis, alguns amáveis, muitos outros são extasiantes. Delicada num dia, noutro é puro veneno. Entre o simples e o complexo, permeia-se entre os dois, tudo é uma questão do que se busca. Direta, reta, parada. Segredos não são para se mostrar despudoradamente. Inteligível e ilegível num vai e vem que me avassala. Nada é pra ser formalmente legível.

Charles Silva

AUTENTICIDADE

Um selo impresso na alma

O autênticos sabe bem

Encontramos uma  vivalma

Pela luz que ela  tem.

Um código além da genética

Encurralado, nosso herói tenta se proteger. Mas que estória é essa? O herói perdeu seus super poderes, suas armas são inofensivas e ainda por cima não sabe mais voar. Enquanto isso, os prisioneiros fugiram, a cidade está sitiada, e nosso herói está ferido. Mas que estória é essa? Não há médicos nos hospitais e sua hemorragia jorra. Mas que estória é essa? Onde já se viu? Uma estória onde o herói não faz nada? Pra que serve esse herói então? – Essa é a estória do herói que perdeu, e por conseguinte não vai ser exibida na seção da tarde. Até porque, não é uma história, e sim uma estória.

ESPERANÇA

Esperança que cruza o mar