Evolução

 

Evolução

 

Como observa a evolução!?

 Se necessário parar de viver

para apenas obsevar!

Mas como retornar a vida!?

 

Então escolho parar de obsevar

E seguir sem objeções as normalidades

Do irreal!?

 

Ou simplesmente mergulhar em uma

Loucura lúcida

Procurando os sentidos  de coisas

Que não fazem sentido.

E suicidar o corpo, para que a mente

Consuma toda carcaça.

Em um foda-se 

Liberando qual quer emoção

Saudade

A saudade caminha a meu lado
É sombra que não se apaga
Leva-me num cavalo alado
Pela floresta aziaga...

Corre o mundo em meus ombros
Atravessa o oceano amoroso
Repousa nos escombros
Do meu coração doloroso!

Não me deixa... Que sina!
Sussurra-me ao ouvido...
Fala-me da ruína.

Vai-te embora ó Saudade.
Porque fazes tanto alarido?
Que maldade!

Tardes de aleluia

Eram metais os rostos vivos em desuso
Qual se nutre de bafio morredouro,
Terrívomos em diálogos,
Mênstruos enciumados em taças delicadas
Sobre espíritos mutáveis
Das horas que nunca foram outras
No medo de vir à luz
Ou em degredo ferido do que és.
A tarde de aleluia dir-te-ia que fora
O já é
Sendo concertos no ater sonolento
Da passagem rápida do dia.

POR NÃO ESPERAR MAIS NADA

Veio a manhã antecipar a hora
Da certeza que, em ti, já pressentia
Pelo que a tua boca não dizia
Mas confirmavas em cada demora.

Crescia a solidão, quando, lá fora
A noite amiga, ainda se estendia
Em disputa de tempo com o dia
Desfasando-lhe o despontar da aurora.

Por fim, sentiu-se a noite tão vencida
E tão fora do tempo que era seu
Que se desfez, cedendo à madrugada
Que chegou, sem saber que era a medida
De um tempo novo, em que serei só eu
A esperá-la... por não esperar mais nada.

Mãe

 

MÃE

 

Mãe, és o sorriso primaveril

Que faz brotar flores coloridas!

 

Mãe, és a árvore frondosa

Que alimenta os doces frutos!

 

Mãe, és a nascente de água pura

Que sacia a sequiosa cria!

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