Aflição Noturna
Autor: Edir Araujo on Sunday, 3 March 2013
Cá estou eu mergulhado neste universo sombrio
onde as estrelas - quais signos linguísticos -
parecem me desafiar, acintosamente
com palavras mágicas
provocantes
misteriosas
Cá estou eu mergulhado neste universo sombrio
onde as estrelas - quais signos linguísticos -
parecem me desafiar, acintosamente
com palavras mágicas
provocantes
misteriosas
A verdadeira felicidade é saber a fonte da infelicidade.
Oh tristeza minha tristeza,
de que tristeza sofres tu,
mudas de rosto tantas vezes,
mas não morres em nenhum...
quisera eu matar-te,
afogar-te no meu olhar,
tentativas vãs essas minhas,
tu não te deixas assassinar...
Há um encanto qualquer,
entre a inocência e o belo,
dessa tua triste existência,
que nos corta como um cutelo...
És mais bela que a alegria,
porque ela vive do ar,
tu vives da dor alheia,
de um peito a sagrar...
a ti te entregam a pureza,
A urbe grita
Carros em paralelas
Correm faraonicamente
Pelo asfalto luz...
E eu dentro da condução
Escrevendo poesias
Pois mesmo lavorando
Meu coração é todo teu...
Entre vários pedaços de tempo
Resgato pedaços de memória
Que se fizeram de mar e vento
Pois que as lembranças
São as vozes que ecoam no nosso silêncio
Pulsando a cada travo desta herança
A certeza do que outrora
Tão só o infundado prenúncio…
De uma razão cegada que hoje,
Hoje sei…
Se esfumou de vez… foi embora…
DESPERTAR
Brotou sentimento novo
Sabor de vida, de doce de leite
Sentimento simples
Na vida complicada
Brotou sentimento novo
Na terceira idade
Pura verdade.
Sabor de adolescencia