Contos Oníricos I

 

            Encontrava-me em um vilarejo simples, de casas antigas e bem conservadas. Conhecia todos que lá estavam. Dentro de uma das casas, uma conversa amistosa seguia entre eu e meus pais, quando de repente surge um homem que parecia pertencer a algum tipo de máfia. Começamos uma discussão, em que o motivo parecia ser por conta de uma passagem de ônibus.

Sensações de Baltimore (INCOMPLETA)

    Cidade triste entre as tristes,
         Oh Baltimore!
    Mal eu diria que na terra existes
    Cidade dos Poetas e dos Tristes,
    Com teus sinos clamando «Never-more.»

    Os comboios relampagos voando,
    Pela cidade de Baltimore,
    Levam uns sinos que de quando em quando
    Ferem os ares, o coração magoando
    E os sinos clamam «Never-more, never-more».
    ...........................................

Baltimore, 1897.

*N'UM CEMITERIO*

Surgite mortui.
     (Apocalypso)

     Invideo quia requiescunt.
     (Palavras de Luthero no cemiterio de Wormo)

Mortos! eu vos invejo!--As frias lagens
Cobrem-vos, hoje, os corações desfeitos!...
As brancas pombas vôam n'esses leitos...
E as meigas aves gemem nas folhagens!

A Natureza enflora os vis defeitos...
Ri nas estatuas, urnas, nas imagens!..
E, ahi emfim, contentes, satisfeitos,
Vós descansais das lugubres viagens!...

Dói tanto ver-te

Dói tanto ver-te, mas dói mais não te ver
Enquanto me perco nos teus olhos
A vida faz sentido, nasce luz no meu ser
 
São breves segundos, mas tão intensos
Que me levam a viajar dentro de ti
E de onde jorram sentimentos… imensos
 
Tudo à volta desaparece, só te vejo a ti
Esqueço tudo completamente, és tu e eu
E o ponteiro do relógio podia parar… ali
 
Depois acordo para a realidade dura e cruel
Que me projeta para uma vida onde vou existindo
Sem ti… minha vida… meu amor, meu mel
 

Conhecimento adquirido!

Conhecimento adquirido!

 

Vivemos presos ! Ao passado claro !

Se seguirmos em frente nos libertamos!

Assim só sofremos porque nos aprisionamos a nós mesmos !

A vida é simples se seguirmos a liberdade,

A dor de outrora é dissipada

Só saber tudo isso nos alivia e alegra!

Que vivos e alegres os ignorantes !

Pois não fazem juizos!

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