Leia com calma... e com um dicionário (ou dois)
Autor: Wania Andrade on Sunday, 5 June 2022Introversão
Autor: Reirazinho on Sunday, 5 June 2022Sozinho na mente
Livre na torrente
Rasgo mais um papel
Na voz do meu tropel
Oriundo ao pensamento
Contendo um lamento
No oceano desalento
De desgraça faço água
A exaurir poema ao nada
Inspiração da terra
Vem da luz etérea
No poema do além
Renasço um porém
Morte e vil angústia
Mas virtude ou penúria
Os itens do silêncio
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 4 June 2022Julgamento
Autor: Reirazinho on Saturday, 4 June 2022Dispostos a nos julgar,
À espreita com dedos,
À esquerda, ofensa vulgar,
Ao meio Deus fitando.
Uma lástima ser assim,
Os santos no estopim
Com o homem caído;
Deixe-o prostrado
No seu ódio largado
E queimado no ímpio.
Seja a diferença, filho,
Brevidade é um logro;
A canção engana,
É uma música profana
Como uma doce lira,
Tocada na raiz da ira.
O RETRATO DE ROSEMERE
Autor: DAN GUSTAVO on Saturday, 4 June 2022Singular Perfeito
Autor: João Alberto on Friday, 3 June 2022
A ORIGEM DA POESIA
Autor: DAN GUSTAVO on Friday, 3 June 2022Dualismo
Autor: Reirazinho on Friday, 3 June 2022Um corpo não subsiste sem alma.
Uma andorinha não cessa a gula
Sem um voo pernicioso e calmo.
Um homem sem fé é um cadáver,
E um cadáver com fé, é a fome colérica.
Eis a suma das criaturas terrenas:
Um eterno dualismo sem razão.
Se beleza há, o feio míngua sua forma;
Dançar nos adágios da causalidade
É o que resta ao homem extenuado,
Porque vida e a morte justaposto bailam.
Sorte e azar procedem o augúrio póstumo.







