Perdão
Autor: Reirazinho on Sunday, 22 May 2022Tudo isso para não dizer o óbvio
Enclausurado no silêncio sepulcral
Ninguém nunca suspeitará
E eu nunca direi o que já foi
Um perdão? Compreensão? Tanto faz
Nada disso me grita ao oculto
Enterrado nos gritos alarmantes
Todos saberão do ocorrido
E eu direi sempre o presente tormento
Justiça? Rigidez? Tanto faz
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Saturday, 21 May 2022a poesia treslouca quando reputa as utopias que descaem para a sórdida paisagem onde apascentam os energúmenos; a poesia enobrece quando desenrola os temas fecundos que flutuam no mar gélido das avaliações.
GIOVANNA ANTONELLI
Autor: DAN GUSTAVO on Saturday, 21 May 2022Ideia de Deus
Autor: Reirazinho on Saturday, 21 May 2022A sociedade é baseada no sofrimento.
Todos não dizem o nome dele,
Àquele cujas normas nos ditaram
Como viver, sofrer e glorificar.
Está em tudo, mas, ao mesmo tempo,
Em nada está.
Melancolicamente vivemos assim,
Enquanto nossa poeira não voar
às estrelas, não aprenderemos
a nos limpar.
Um eterno marasmo onde Você
Está só, pois experimentamos
a vida, enquanto experimentas
A eternidade do ser.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Friday, 20 May 2022quando redijo estou no centro das minhas contusões e avalio-as nas voltas dolorosas pelo meu passado e pelas suas vulnerabilidades essenciais; ou projeto a inolvidável textura que me cinge quando aprofundo o global entendimento.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Thursday, 19 May 2022deslizo pelos meus pensamentos com tentáculos que engancham na miscelânea terrena; aprofundo a concórdia na gruta do meu ego transformando a agudeza em canções; procuro mensagens supremas que evoluam pela franja dos meus versos.
TEXTÃO
Autor: DAN GUSTAVO on Thursday, 19 May 2022Imanente
Autor: Rute Iria on Thursday, 19 May 2022"A morte é tão-somente uma mudança de forma da matéria viva."
Paolo Mantegazza
Por Thánatos, luctífero (1) e sobgrave,
Geento o imo, litifica-se o convale,
Que aluta e em d'Aubigné (2) se contravale,
Só a ablepsia do melisma renui a clave.
Desentenebrecendo o que retrave,
E a desasir-se em flúmen numa cale,
Congruo tempore et congruo loco, que ale
Resplandecentemente a uma arquitrave (3):