Não é destino velho
Autor: Egas de Souza on Tuesday, 16 September 2025 Não é destino velho que hoje
Sou poeta,
Mas porque não luto com o sentir
E me deixo viver.
A quadra é meu tormento, terceto
A doce solidão,
Se com rima já tão dói, sem ela
Amargura é refresco.
No papel flutuo como terra batida
Deixada à sorte.
Escolho manter a cortina de poeta
Que já soube não fingir.