preconceitos falidos
Autor: António Tê Santos on Saturday, 29 March 2025entrevi as máculas irracionais da multidão; os seus traumatismos profundos mudados em irosos comportamentos; as suas desenfreadas rebeldias e as suas explosivas provocações; os seus anacrónicos tormentos.
preconceitos falidos
Autor: António Tê Santos on Friday, 28 March 2025o controlo emocional oriundo do saber faz-me acreditar no triunfo da minha razão sobre as críticas usuais; sobre os fardos que tombam na minha cabeça; sobre as atoardas perversas das multidões.
preconceitos falidos
Autor: António Tê Santos on Friday, 28 March 2025existe uma ponte entre o desconsolo e a alegria que eu transponho quando insiro na minha vida uma grande clarividência: através da exposição triunfal da minha atividade poética; através das minhas protuberantes avaliações.
preconceitos falidos
Autor: António Tê Santos on Thursday, 27 March 2025solicito o abrigo das reflexões para olvidar as notícias da morte; para investir nos ensejos pacíficos que conduzem à harmonia geral; aos segredos duma vida sadia arrebatada à gente cruel.
preconceitos falidos
Autor: António Tê Santos on Thursday, 27 March 2025as missivas que eu redigi para moderar a solidão estão agora no âmago das minhas lembranças; no claustro dos meus labores benfazejos; nos intentos que adotei para transverter a dor em poesia.
preconceitos falidos
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 26 March 2025eu tento resumir em vocábulos que impressionem a minha condição de poeta: que aprofundem as mensagens do meu sofrimento; que demonstrem uma argúcia imensa que seja uma lanterna contra a obscuridade abrangente.
preconceitos falidos
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 26 March 2025a rebeldia de outrora está agora guardada na sacola das minhas irrefletidas atuações; do assombro que ficou dos meus clamores furibundos; dos efeitos extravagantes das minhas leviandades; das protuberâncias acesas pelas minhas lembranças.
preconceitos falidos
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 26 March 2025desliza a morte sob o passadiço onde se exprimem os vilipêndios e as agressões: porque as suas garras são implacáveis e a nossa liberdade não é perene; porque ela erige uma masmorra em torno das nossas frágeis vidas.