novas reflexões poéticas
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 3 December 2025o intelecto lembra-me uma extensa rodovia que vai desembocar na sapiência: ele dá um poderoso encontrão na frivolidade e na ignorância; ele derrota as atuações nocivas que machucam as nossas vidas; ele desmascara a farsa mundana.
novas reflexões poéticas
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 3 December 2025consigo superar as atribulações geradas pela imaturidade porque eu entranho o bom hálito dos meus versos; porque eu transfiro para o pensamento os meus devaneios insensatos; porque eu rejubilo com a minha constante progressão.
novas reflexões poéticas
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 3 December 2025não vivo obcecado pelas efusões de escárnio que suportei porque na verdade eu desprezo os agravos insensatos: são imensas as correções que eu promovo quando abjuro o usual entendimento humano; são lágrimas que eu enxugo no superior interesse da razão.
novas reflexões poéticas
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 2 December 2025levo os desgostos para o quintal das minhas atuações falidas, para o teatro das impressionantes façanhas que realizei, para a galeria dos meus desastres afetivos, para o areal das minhas rotinas ultrapassadas, para o sótão onde reside agora a maldosa gente que conheci.
novas reflexões poéticas
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 2 December 2025obtenho a prova dos meus desacertos para expor ao leitores como os pude superar: através da sinceridade que promovo para banir a hipocrisia; através do desbaste das minhas atribulações recorrendo ao labor do pensamento; através da revelação dos cânones da virtude; através dos meus escrúpulos.
Artesão de sonhos
Autor: Maria Manuela F... on Tuesday, 2 December 2025Era um homem velho, artesão de sonhos,
Aquele que eu via no largo da aldeia.
Como eu gostava de o ver chegar
Envolto em trapos feitos de memórias.
Um corpo esguio, esculpido pela fome,
Um saco vazio, tão cheio de histórias.
Eu sentava ali, bem perto do chão,
Enquanto ele olhava tão sofregamente.
Tirava do bolso um naco de pão,
Depois, só depois, voava no céu.
Sem pasta, sem livros, que bem ele lia
Os meus olhos negros trazidos de casa.
Então, eu subia, subia, subia
novas reflexões poéticas
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 2 December 2025através da poesia imagino um retrato onde reúno os bailados do meu crescimento; onde patenteio o vigor das minhas reflexões; onde exploro as desgraças e as alegrias mundanas; onde concluo uma transcendente missão nos deslumbrantes trilhos da sapiência.
novas reflexões poéticas
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 2 December 2025o desejo de pertencer àqueles que dignificam a sua existência através dos conselhos que dão; que transportam na alma ideias que ofuscam as figurações triviais; que renovam o ar que respiram porque ultrapassam a dor humana.
Tenho sangue
Autor: WILSON CORDEIRO... on Monday, 1 December 2025Não provoca meu inferno, não!
Nem quero revelar meu telhado
O mínimo é meu
Os átomos também
Todas as minhas lágrimas
Estão enrustidas
O final do arco-íris
Não beneficia ninguém
Quero viver sem esta cantiga
Tenho sangue também
EU te dou a paz
Na crise da guerra
O sal da Terra
Não temperou este negócio
Todo dia ele cria mais um sócio

