calmaria
Autor: António Tê Santos on Monday, 27 January 2025eu quis escapulir das emoções que transbordavam angústias e deprimências quando investi contra as muralhas do mundanismo conseguindo derrubá-las para promover as minhas gratas fantasias.
eu quis escapulir das emoções que transbordavam angústias e deprimências quando investi contra as muralhas do mundanismo conseguindo derrubá-las para promover as minhas gratas fantasias.
a adversidade estanca quando os homens reprimem os seus comportamentos malvados; quando transferem os seus méritos para lago cálido da harmonia; para um universo que o enlace e que os faça arrepender das suas violentas agressões.
As luzes estelares percorrem todo o cosmo a uma velocidade de 300.000 km/seg.
Elas se compõem de fótons!
As luzes interiores de cada um de nós, transpassam nossas trevas a uma velocidade incalculávelmente superior!
Elas se compõem de atitudes!
E -pasmem!- não custa absolutamente nada!
Alimentemo-nos de luz portanto!
Ela é o brilho dos olhos!
O sorriso dos lábios!
A pureza do coração!
Procure, que a achará....
Excerto do poema "Sonho", sobre fotografia de mar.
refreio as mágoas para evoluir como alguém que deseja sepultar o seu passado no monturo das condutas degeneradas; que deseja emergir os horizontes reprimidos pela avidez parental; que deseja obter a prestimosa liberdade.
as palavras que o vento me traz fundam-se na turbulência mundana: nos seus efeitos danosos sobre a alma das pessoas; na textura malvada que nos aflige quando deslocamos o eixo dos seus tópicos retrógrados.
escuto o arfar das espingardas no centro do mundo que rejeitei: nas famigeradas películas a que assisti; nas atitudes indecorosas da natureza humana; nas repulsivas mensagens das tiranias empunhando as suas conspurcadas bandeiras.
o meu universo é imune às desinteligências humanas e aos seus memoráveis excessos; aos seus tráfegos nocivos de impertinências e atrocidades; às suas declarações de escárnio e mal dizer.
realizo as minhas ambições na flama doirada da poesia; nos meandros da festa que eu próprio inventei e que desenrolo até penetrar a liberdade que respiro; que me faz retocar as arestas cortantes da minha solidão.