Gustave

Gustave

 

 No substrato psíquico comum

Eu vi um golfinho nadando na Grécia do meu coração

Minhas lagrimas translucidas

Viram animais correndo na relva

 Sua silhueta ficava mais belas no movimento da luz arquetípica

As estrelas do meu próprio destino jazem em meu peito

Ele bate feliz.

 

A gloria do poema

A glória do ferido

Arames oníricos tecem minha coroa de espinho paranoide, eu achava que iria unir o céu e a terra, só me restou a sorte.

Farpas afiadas saem de olhares sem consideração, minha boca cospe balas de prata que acerta o vampiro chauvinista.

Grande mar de solidão olhares invernam minha alma, carrego Cruz Rubra de sangue Cruzado escorre nele lâminas que reflete pernas pornográficas. Tragam-me a cabeça de João Batista. A glória do ferido.

 

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