GUERRA – ESTADIA
Autor: António Alves F... on Tuesday, 7 August 2018GUERRA – ESTADIA
Parti em rendição individual em fins de Outubro/1968, regressei em Dezembro/1970, vinte e sete meses de estadia na Guerra na Guiné-Bissau.
GUERRA – ESTADIA
Parti em rendição individual em fins de Outubro/1968, regressei em Dezembro/1970, vinte e sete meses de estadia na Guerra na Guiné-Bissau.
Viagem sem fim
Gosto de viajar, de sentir tudo excessivamente, gosto de acreditar que um dia vou ter o universo na minha mão.
Quanto mais intensamente viver melhor será a minha viagem, se ela não tiver direção nem fim é porque senti tudo de todas as formas e mais de mim ficou pelo mundo fora.
Viajando posso ser um rio que corre sem parar, abraçando o mar e falando com todas as pedras da noite.
beber em tempo de crise
festejar em ruas desertas
sao paulo e meninas do sul com olhos grandes
brilha tanto que ofusca a noite e suas musicas
podemos pedir que se retire
vestes o que esta noite, nao me venhas de vermelho
nao combina com a cor de teus olhos , o azul lhe cai bem
depois luis fernando verissimo.....
Lindas mulheres...
curvas bem desenhadas
raríssima beleza, única
sem que apele
eu sou aquele poeta
que te deseja loucamente
Linhas e linhas... curvas
silhueta que me encanta, seduz-me
inflama, atiça a minha imaginação
Estava eu observando
enquanto dormias ao meu lado
meus olhos, tuas linhas
Ele sopra forte, fraco
faz a mata ficar em movimento
essa aragem seduz as árvores
Quero ter o Vento
Quero ter os teus cabelos na minha mão para os soltar ao vento, quero ter o vento a qualquer preço, é bom ter o vento.
Quero que o vento sopre e nos faça viajar sobre as ondas do mar, tenho que ter o vento.
Quero que o vento faça cair folhas brancas para podermos caminhar na Lua; nas mãos do vento lunar podemos flutuar eternamente embalando o suspiro do mundo.
Quero ter o vento.
19:07
05/08/2018
MS