Poema a Lisboa

Paixão ardente, comoção interior,

Sol nascente , que nasce para esta gente estarei eu doente de amor?

Em verso repetido, pela cidade que tem vida, e é boa,

Por cada beijo perdido, um mais sentido pede-me Lisboa.

 

Pulsação que transcende, valor e cultura,

Em cada olhar presente ou em qualquer rua.

Cidade que para o Mundo foi porto de abrigo

Lisboa onde eu for , Lisboa vem comigo.

 

 

 

 

 

Sonho

Viro-me na cama

estás a meu lado e dormes

tens um ligeiro sorriso na cara

contemplo o teu rosto

e sorrio também,

que bonita és quando dormes,

passo-te a mão no cabelo

para te libertar o pescoço

sentes a caricia

e sorris ainda mais,

aprecio as curvas do teu corpo

e sinto-me feliz por te ter comigo

és uma mulher maravilhosa

por dentro e por fora.

Que fiz eu para te merecer,

o que encontraste em mim

que te maravilhou tanto.

Nunca me disseste,

apenas me respondes

A MINHA ALMA

A minha alma sangra de dor
Como as rosas do meu jardim
Que perfumam o meu coração.
 
Belas rosas desfolhadas de mim
Estrelas cintilantes que perfumam 
Todas as sombras que me rodeiam.
 
No leito onde se deita o feroz lobo
Para sangrar o jasmim da minha alma
De asas partidas num luar de penas.
 
Sem rastros, sem braços para o alcançar
Pela andorinha que tenta fugir à noitinha

AMOR

Amo-te 
Na sublime emoção
Desta minha paixão
Neste meu desejo
De amor por ti
Num quente
Desejo teu
Para perder-me
No teu corpo
Loucamente
Se eu pudesse 
Voltar atrás 
Por momentos
Seria louca 
Mas procuraria
Na tua boca 
O sopro de vida 
Que me falta 
Neste momento
Amando-te mais ainda.

QUANDO SE INSTALA

Quando se instala a saudade
Na memória de quem vive aprisionado 
Sem saber se é mentira ou verdade 
Que se despede com um adeus 
No silêncio das palavras com gritos
De dor mudas nas amargas cores
Com o vento cheio de margaridas
Ficou só o sofrimento de um amor
Perdido esquecido pelo tempo.

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