" No peito - A Luz "

No peito – “a luz”
Vindo das conchas brancas; a chave dos sorrisos para o peito, e o rigoroso perder da nostalgia, para um despertar ínfimo de brancos soltos na boca!
O timbre do piano que descia na noite, e o pano do silêncio em quanto que tirar as linhas ovais do pensamento. Seria como trazer o mel da jovialidade ao nosso encontro; um amadurecer diurno!
Falei com uma onda do mar...
E uma vela acesa sobre um pano azul, enfeitada de frutos vermelhos fazia o som do silêncio do encontro. As gotas da madrugada serviam de relógio do tempo e o amanhecer um sono profundo na realidade da beleza…
Outrora os rios na língua e sobre esta, o candeeiro das três bicas e seu derrame de rosas taciturnas; no âmago da destreza fatal…

Bartolomeu R. Costa Cabral

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Texto forte e penetrante... Uma viagem ao âmago profundo.