À MINHA PRIMEIRA NAMORADA

Ou pelo menos 'uma das primeiras'!
Que ainda mora perto daqui de casa
E estando bem distante de ser a última!
Ah, nossa primeira namoradinha...!
Quem nunca teve uma... e a 'chamou de sua'?!
O primeiro amor que eterno parece!
À primeira vista... o primeiro beijo!
Que é tão lindo até quando não acontece!
Com sabor de fantasia e inocência...
Essa em questão era um 'pouquinho mais velha'...
Com um casal de filhos da minha idade!
E a 'peguei' ao dispensar outra mais velha!
Namorei muito e escondido em meus sonhos...!
No intervalo entre minhas brincadeiras!
E nosso amor impróprio e tão impossível!
'Teleiófilo' confesso e inocente!
Culpado por 'um amor sem idade'...!
Sem saber o que fazia, e gostar!
Me apaixonei depois daquele lanche...
Depois daquelas festas pro seu filho
E rivalizei com o seu marido
Que eu 'matei' com pistola de brinquedo!
Tão elegante, mais jovem... e até 'rica'!
Nunca a peguei, mas quase um dos seus filhos...!
Sem saber o que era 'gozo' ou ereção!
Ah, meu primeiro amor... primeira infância!
Sem culpa, pecado ou a 'tal de paixão'!
Eu nem sabia o que era namorada...
Ela nem sabia do nosso caso!
Mas o torno público em poesia!
 
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