“Caminho, Homem Morto”
Autor: António José Se... on Thursday, 20 June 2013
Vindimei o fruto à cepa da raiz;
Para que, da semente, houvesse a casta mais pura…
Quanto desse querer, no vinho, ainda perdura
No meu coração, o sonho, um sentimento matriz…
Sim; eu sei: Que das memórias só tenho emoções,
Por jeitos docentes, tristes, de Primaveras esquecidas…
Mas sou quem dita, no papel, sentidos de muitos corações
E de castas, muitas, bastardas! Atitudes vendidas…
Que não compro nem vendo, caminhos distorcidos…
A minha corrente afunda-se ao leito do pergaminho;
Qual elevo, ao Mundo, aos rudes, aos certos e perdidos…
Também eu me perco, quando me encontro;
Perdendo, em mim, a aventura que guardo no caminho
Se na raiz ainda perdura, o vinho, da cepa, do Homem morto.
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Comentários
Madalena
2ª, 22/07/2013 - 20:50
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Belo poema!
Belo poema!
Abraços!
p/ Antônio José!