Acuda-me, Maria

Não sei terminar o começo. Sou contraditório a todo momento, feito um poema surrealista. A internalização dos meus sofismos vagos giram minha mente. Estou preso em uma torrente negra que eu mesmo criei. Uma tontura tão perturbada. Oh! Céus, não sei como dizer isso, não sei escapar, não sei entender e nem matar. A lógica gradualmente dissolverá meus ossos; um dia a razão vai me assoprar pó da miserável existência. Não sei viver em paz! Eis a verdade, mas a lógica perturbada não quer. Talvez eu não consiga me superar, talvez eu queria que você, Maria, esteja aqui. Conjugo e clamo por todas as santas. Quero ajuda, mas ninguém pode me dar. A única que pode estar comigo, é você… ou não. Solidão e sofrimento talvez sejam nevrálgicos para mim. A vida é uma experiência em poucas palavras, e eu sou antítese disso. Sensações mediante aos objetos, essa é a vida. Se tudo não importar? Entende a loucura, Maria? Essa é a minha cabeça, 24 horas de problemas contraditórios no meu relógio reverso. Salve-me!

 

Género: