Aenimar

Sentimentos em bonecos que dançam ao luar,

Inertes, paradoxos que todos sabem

No tempo, uma vida, esperar...

Uma luta, uma chama a auxiliar

O que, em sangue, fora familiar.

 

O progresso de vida sucumbe aos meus desejos...

Penetra-me a bondade e o senso;

Voam palavras e faladores beijos

Na minha mente, diálogos que penso!

Qual força ou forma te molda e te cega

Senão atração, senão pavor.

Medo...

 

Observar-vos, marionetas e pensar:

“Porque não eu, marioneta para me libertar?”

Sadia mestria que me faz sonhar.

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Comentários

Belo poema... instigante!

Interessante! Muito bom, gostei!

Abraços!