Afloram da minh' alma

Dos meus dedos saem palavras 

as quais afloram da minh’ alma… fluem

das profundezas do meu coração

que as vezes chora, noutras sorri

São sentimentos… momentos sentidos 

eles têm em si, o grito abafado pela solidão

Talvez ninguém entenda, nem sinta a dor

aquela saudade que carrego em mim

e pulsa vibrante do meu coração

Me revelo ao mundo… exponho as sensações

Escrevo poesias para amenizar a angústia 

o tédio que percorre os meus labirintos

Caminhos em que revivo meus amores, 

meus casos…os atos e sabores

Traduzo-me em palavras…são desbafos

ardores da paixão que transborda de mim

Sou obsessediado todo o tempo

mas ao escrever, sou eu mesmo… liberto-me

e sigo minha caminhada, num destino certo

hoje sonho, deliro à espera de um amor

que enfim, arrebate, atiçe…inflame a alma

(Adaptado de Rê rhf, por DiCello, 12/03/2016)  

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