Amor eclético
                          
              
        Autor:  Frederico De Castro on Wednesday, 12 April 2017        
      
    
  
    
	 
	 
	 
	 
	 
	 
  
 
  
      
  
    
  
	Como antídoto da alma
	É o argumento de uma lágrima
	Rolando pela face do silêncio
	Espelha somente aquele abandono
	Vago, pensativo de um pranto síncrono
	Ronronando no seio deste destino tão uníssono
	Formidável será enxugar-te o lamento
	Que paira entre a nebulosidade do tempo
	E a atordoante noite anexa ao recorte sensual
	Dos nossos entes tão usufrutuários
	Mais que imaginários…perpetuando-nos hereditários
	Pode a luz iluminar o esqueleto das minhas
	Palavras vãs…enterrando o esguio tendão
	De um verso onde reequilibro o musculo
	De todas as articulações verbais qual abdução
	Sinótica e promiscua vagando na antecâmara
	Do silêncio minguante, orgânico em reprodução
	A escuridão é afoita…quase hipocondríaca
	E repugna-me tantas vezes a solidão que se acoita
	Opaca na osmose dos tempos em reclusão
	Vertendo seus lustrais encantos à manhã que venero
	Brandindo a haste da vida incrustada na minha desilusão
	Na multiplicidade das cores e tons universais
	O destino qual presa fatal agoniza sem pátria
	Materializando nosso mundo feito de estalactites
	poéticas deixando incógnita as intermitências do amor 
	derradeiro sustentado nesta bioquímica de vida 
	estilística e ecléctica
	FC
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