Amor... que nasce
Amor… que nasce
Evidencio-me insólito na sombra,
E, na Dupla…mar…silêncio
Corpo e alma, habitam lugares solitários,
Desprovidos de graças solenes… de memorias, Humanamente lacradas.
Vida dupla, a qual assim é feita,
Entidade… num Amor que nasce,
E torna-lo já assim me vejo,
Espelho é teu nome, mar embriagado…
Nula é a maldade, o destino que antevejo,
Cúmplice o cálice, onde os lábios a sede matam,
Teu nome…Amor, é fúria no desejo,
Corpo e Alma, nas estrelas estilhaçado…
E na dupla… mar… silêncio,
Onde tudo ou quase nada foi tapado,
Dormes tu desnudada na minha mente,
Tende este Amor, para sempre…
Seja louvado.
Luís