Aos que choram
Autor: Adriano Alcantra on Monday, 22 April 2013
Mãos sobre os ombros do fim de semana
Vidros olhos da mentira e aleluia
Favas indecentes
Muro de concreto – sangue do regresso
Lembranças de asas longas
Perdem a corrida do tempo
Que não tem preguiça
As letras boas que jaz no passado
Inspiraram esta fuga cata-vento
Em montes uivantes do “surdooeste”
A culpa safou-se,
Verás as andorinhas feitas de V
Escalarem todos os ventos protegidos pelo verde
E o negro das pedras.
Gritos escapolem da garganta
Serás o espinho e a cruz
Tentaram de longe estender a paz
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