Apenas sou

  Sou devorada por essa dor pulsante
  Sou pisoteada nesse caminho errante
  Sou a duvida e o desespero ardente
  Chicoteando a face e vertendo o pranto
 
  Sou o sorriso torto do bêbado cambaleante
  E sou também suas quedas constantes
  Formando ferida aberta sem unguento  e sem corantes
 
  Sou a folha seca numa arvore inútil
  Pétalas duma flor sem perfume
  E o choro da solidão, ciume
Género: 

Comentários

o canto

do desencanto

solta as asas ao pranto.

 

Saudações à colega Recantista!

 

__Abílio;