Apreço

Tenho apreço por qualquer afeto
As vezes esqueço do amor
Por se fazer tão discreto
É famigerada, e forte a dor

Vou dormir, e sei que necessito
Mas parece que a simples necessidade,
Do sono importante, não o pressinto
Rouba me o amor a liberdade

Sou marinheiro e muitíssimo sonhador
Nunca naveguei no mar de infinito amor
Há mais seres humano em desamor?

Há sonho sem sono ou sorriso fechado?
Mas há quem extingue esta morte!
Na vida, apostas na roda da sorte

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