Aquilo que não sei o nome
Como dizer?
Se nem ao menos te conheço ou será..?
Como ser íntima, falar o que desejo
se nos meus sonhos tudo se encaixa?
Como iniciar aquilo que n sei?
O que dizer sem perder aquilo que é?
Se n digo de alguma forma deixo passar...
Se me empenho a perfeição destrói
perde o significado real que quer dizer
Posso porém apontar com esmero e simplicidade
aquilo que n sei o nome
Ou se sabia deixei passar em devaneio
Ou então posso me culpar por desleixo
e relaxar meus pesadelos de falta
e novamente relembrar perfeitos
e dizer coisas sem nomes,
pra me libertar e voltar pro voo do encontro,
do sonho...
Nesse eterno retorno uma vida sem drama
Preenchida por etapas transgredidas
Por momentos vividos de duvidas
Regozijos d`alma sem fatos
Circunstancias apresentadas sem enredos
Somente doces sentimentos pensados
Embalsamados na poesia que diz
Que de efêmera simplesmente recorda
E se perde, se transforma
na aurora de um novo lamento...