Assaltos

 

In, Randomest Poetry Buck Ever

 

No fundo é tudo eterno, solene, de ânimo leve.

Procuram o encanto leve que os leva. Experienciam a experiência ao de leve. Veneram o encanto perene. 

 

Faço do meu dia a vivência solene.

Não valho mais que nenhum alguém, humildemente repito. Mas sinto-me mais alto que todo o outrem. Mais alto que ninguém.

 

Sóbrio, estou todo mocado, também.

Tu com dinheiro e eu sem. Acabo as moedas para pagar médias a figos amigos, no bar de um singular outro alguém. Para motivar conversas que ninguém tem.

 

Não é para ser melhor que ninguém, mas uso as bolas para dizer a coragem que pouco (demonstra mas) tem. Dizer o que mais ninguém.

Luto por expressar só o que mais ninguém. Sem peditório, com amor-próprio, sem ostentação, sem peditório.

 

Com o ódio, sem violentar o mundo.

No fundo, nem sou eu.

Estou sem mim próprio, sem minha e de ódio, sem.

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