Ausências

Ainda penso em nós,

Naquilo que costumávamos ser.

Ainda escuto a tua voz,

Apesar de já nada dizer.

 

O tempo não para de passar,

Não nos perdoa nem um segundo.

Já não há lugar para amar,

Neste tempo, neste mundo.

 

Ainda acordo com esperança,

Mas deito-me frio e sozinho.

Pensamento sem parança,

Que não me leva por um bom caminho.

 

O que é feito de ti?

Comigo nada se alterou.

Continuo na mesma aqui,

Mas sei ti já nada sou.

 

21/03/2014 - 22:00

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Comentários



Um abraço,

João Murty

António Cardoso's picture

Muito obrigado, João Murty.

Abraço

Muito lindo!

Parabéns!

António Cardoso's picture

Muito obrigado, Madalena.