Belo Feio é o que há

Braços gensjisckam rosto de menphis
Puxam nomes, canções, donas do ciúme
E bebês mijões de calçadas.
Vida – atrito do tempo.

Foste o feriado com dança de silêncio
Trombone sopro do entusiasmo.
Somos todos nascidos na cidade dos gritos
Aonde lamentos vinham a cavalo
Mulheres copulavam nuas pelas ruas de pedra
Junto à noite que não conhecia dia.

Um oi ao vulto na perda de si
No pesadelo e fogo de bolero antigo,
Pés e muito pó na face.
“Andados” eram garoas frias longe de doar amores.

Cama dos tímidos,
Carros e bebidas
Tabacos undergrounds psicodelia Sid Barrent
Com olhos de ácido
Que fritam visões feitas de veludo.

Espelhos e cocaína de narina afoita
Onde pneus gozam velocidades e risco.

Lembraste-te dos tactos rubricas do calor,
Há de saber das mentiras – ampulhetas dos amantes,
Abrimos os artistas mortos nos impérios dos leões,
Todas as preces da mente!
Todos os panfletos dizentes de festas sórdidas!
Por agora! Sejas! o único abraço de manhã longe do afeto,
Louco pela cura dum choro,
Sejas o perfume dum ninar
Com cansaço do desespero espartano.
A corrente do suicídio diz ave ao corpo caído
Encaixado à beira do bueiro rouco:
Sai da enchente

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