Busto da solidão
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 17 September 2022
À esquadria de qualquer lamento grita cada hora
Mais prenhe mais vegetativa, inquietante e tão apelativa
Um segundo reptiliano ziguezagueia entre palavras adversativas
No busto da solidão está solidificado um eco quase pejorativo
Penosa a luz sucumbe entre tantos breus carentes e esquivos
Esculpem toneladas de silêncios desumanizados e aflitivos
FC
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