A cada manhã...

Logo cedo, muito antes do sol chegar

eu retorno ao meu corpo... me reconecto

ao meu corpo que ainda dorme

Ele ali inerte, paracendo sem vida

mas o coração não para de pulsar

Ao despertar... há em mim vitalidade

sinto minh'alma acordar

Vim de um passeio, de uma viagem

mas muitos registros ficaram

algumas sutis passagens

Trago nesta vida muito das vidas anteriores

quando fui negro, quando fui africano,

O que fui pouco importa hoje

aquilo que desejo me transformar

é a cereja do bolo... A vida sabe como lapidar

Sigo em frente para evoluir

somente eu posso fazer isso por mim

e ser cada dia melhor, sem fim

(DiCello, 28/09/2018)

Género: