Calada da noite

Caminho na calada da noite

sem destino, nem rumo certo

Caminho sem lenço, nem documento

ando olhando a luz das estrelas

Observo a mata fechada…escura

as formas majestosas… as silhuetas

em algumas delas vejo você

vejo a beleza do teu corpo

muitos detalhes, entalhes lembram-me

a bela mansuetude do teu ser

Caminho livre… liberto a minh’ alma

ali sozinho, eu sinto a inspiração

os desejos invadirem o meu ser

pureza e inspiração… avivam

aliviam o meu coração a pulsar

simplesmente por você… quero-te

desejo o teu amor… a paixão

Tudo ali, remete-me a ti

(DiCello, 10/06/2016)

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