Caminho proíbido
Autor: Frederico De Castro on Monday, 15 December 2014
Cedo-te por agora meus horizontes
em cascatas de ouro e plátano
indicarei todos os caminhos
que existirem entre as flores ao luar
e outras lendas deixadas por contar
e da terra amorosa e sentida, te abraço ávido
fluindo macio no teu colo
à luz da luz dourada atrevida
que te espreita e não me proíbe
vislumbrar tua presença
e no cício do ar sereno que ainda absorvo,
transpiro terno todo o ar que respira a tarde
e não tarda,amor
soletro a ti no queixume de um trovador
os ecos e prantos que nem outras mágoas
anseiam
pois bebo louco teu canto que triste
inunda em vagas cismado
cada poesia gemida fatigada e sentida
FC
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