Casinha branca

E a casa branquinha e caíada
esperando o meu bem...
de portas abertas a casa
oferece-nos tudo o que tem!

Lá em cima o sol dourado
bate na alma do ser amado
que volta cansado
de nada trazer.

Os filhos da casa caíada
brincam com a vida no chão,
e sorriem com o nada
trazido no coração.

E a casa caíada
de braços abertos
sorri à alma esperada
na sombra dos beijos já certos.

De portas abertas
o nada é menor
o colo e amor são as ofertas
e docemente se esquece a dor.

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