Cativeiro
Autor: Frederico De Castro on Monday, 20 October 2014
Cativeiro
De que alimento eu
minha alma,
perdida e sem
mais saber voar
sem voz na oração ousar
perco-me em sussurros
à deriva do teu esboço
esguio esbelto
sempre em alvoroço
sem ter nem ser mais eu
porque me perco
em tua esquina sem remorso
a luz perdeu-se agora
tão fria, tão minha
tão sozinha minha amiga
como está carente
apenas de ti pedindo guarida
esta minha alma assim tão cativa.
FC
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