Com fair play

Com fair play o silêncio repousa à sombra daquela
Brisa obscena, vestida de fluorescências quase extraterrenas
Cativa cada palavra pestanejando absurda e elegantemente serena
 
Com fair play o poente percorre tantos labirínticos sonhos majestosos
Ali todos os ínvios ecos se apiedam daquele vendaval de lamentos queixosos
Desbravam rumos sem destino, desmascaram versos quase clandestinos
 
Com fair play o tempo deseja e enlouquece cada segundo vagabundo
Declama em silêncio a ode dos sussurros mais quânticos e concubinos
Descodifica todo o poente embalsamado por viçosos devaneios extrafinos
 
FC
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