Como uma Pena
Autor: André Pereira d... on Monday, 22 September 2014
Perdido num nevoeiro denso,
sem um palmo certo de visão,
caminho pelo matagal, tenso,
de eucalipto é este incenso
que cheiro sem dar atenção.
Aparento estar sozinho.
É o que diz a minha compreensão.
Não sinto qualquer ruído vizinho,
nem vejo o rasto de linho
deixado por D. Sebastião.
Respiro diafragmaticamente,
e procuro a minha calma interna.
Quero largar o peso que me prende,
e ficar leve como uma pena.
Dúvida, incerteza…
Só densificam esta maldita neblina,
eliminam toda e qualquer clareza.
Talvez seja esta a minha sina.
Mas floresta tão pura, tão plena,
que se alimenta do meu dilema,
acompanha-me nesta luta!
E levito na leveza de uma pena,
como se fosse do filme, a cena
daquele final, onde tudo resulta.
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Comentários
Madalena
3ª, 23/09/2014 - 14:59
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Muito lindo!
Muito lindo!
Gostei! Parabéns!
Abraços!
Madalena
4ª, 24/09/2014 - 03:34
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Você parece Jesus do Filme!
Você parece Jesus do Filme! rsrs
Abraços poéticos!