Contemplação de si

Como um eterno mergulho
tememos o dilúvio.
O nadar no abismo
parece emanar niilismo.
Repleto de tubarões,
o ego naufraga pulsões;
E o marinheiro está só,
nas águas cinzas de pó.
Peleja no luto das forças.
Quem teme, açoita,
E quem trai a si, afoga:
Virtudes e promessas
no mar das cinzas regressas.
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