Contra as convenções

Me resguardo contra as convenções 

me entrego sem malícia, escrevo poesias

ao encalçar minhas lembranças, sentimentos

envolvo o teu corpo… o todo, a mansidão

sou ambicioso… rimo, verso os retalhos 

os fragmentos deste meu pulsante coração

Eu e você, nossos corpos nus são pureza

são volúpia e encantamento amantes

descomunais e selvagens no ato de amor

Amplos são os efeitos, são as sensações

escrevo poemas para satisfazer ao meu ser

e dedicar a ti esta prosa alucinante

um modo meu e teu de expressão

Sou livre, minha poesia não agride

apenas aos puritanos, aqueles que sofrem

que não tem coragem de enfrentar a vida

e vivê-la com a intensidade do teu calor

És tu sim, minha musa celestial

(DiCello, 15/12/2016)

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