A Cor do Amor!

Autor: Maria Simao Torres on Tuesday, 29 August 2017

História de uma Lição de Vida: Racismo – A Cor do Amor!

A história que vou contar,
Podia muito bem ser real,
E faz pensar,
Nas ruínas em que está o mundo atual.
 
Chamava-se Ruca
Filho de cabo cabo-verdianos,
Um rapaz meigo e doce,
De apenas 17 anos.
 
Por serem simplesmente,
Pessoas de cor,
Mataram seus pais a sua frente,
Indiferentes há sua dor.
 
Ruca conseguiu fugir,
Louco de dor jurou vingança,
Amor deixou de sentir,
Pois nele perdeu a esperança.
 
Tornou-se num ser revoltado,
Incapaz de amar,
Andava sempre isolado,
Em fazer amigos deixou de pensar.
 
A sua família sempre o apoiou,
Mas viam-no constantemente a sofrer,
Psicólogos desesperadamente procuravam,
Já não sabiam o que fazer.
 
Depois de muito pensarem,
Decidiram de escola Ruca mudar,
Para uma nova vida,
Ele finalmente começar.
 
Custou verdadeiramente a se adaptar,
Mas com o passar do tempo,
Arranjou novos amigos,
Que todo o sofrimento.
Lhe fizeram ultrapassar.
 
Os seus olhos voltaram a brilhar,
No sabor pela vida,
Voltara a acreditar,
E com o tempo também no amor.
 
Género: 
Amor

Comentários

Antonio Carlos Ramos

3ª, 29/08/2017 - 23:57

Olá Maria Simão tudo bem, e mais uma bela história, estive visitando o seu blog mundo a ha parte gostei das mi-historias e nelas que me espelho para escrever letras de musicas poemas e poesias,claro tambem gostei dos seus poemas sei que começou muito cedo nesse mundo dos poetas e nao e meu caso que comecei aos 60 depois de um sonho com o Senhor esta e razao dos meus poemas ser mais religioso.

Parabens

tonyramos

 

Maria Simao Torres

4ª, 30/08/2017 - 11:14

Senhor António desde já obrigado pela sua atenção :)

O seu motivo e a sua inspiração são divinas, a verdade é que com Deus no comando tudo corre muito melhor, os seus poemas como já lhe disse são belos e dão gosto ler.

As  mini-historias foi o modo como arranjei de também apostar um pouco numa diferente vertente, desafiante para mim, pois para mim torna-se mais fácil escrever poemas, basta duas ou tres palavras, e o resto vem ao pegar na caneta ou no papel. Nos textos em prosa é diferente e quando envolve personagens é mais desafiante.

Este poema deu-me um certo gozo fazer: alertar para problemas reais na nossa sociedade e com isso mudar mentalidades :)