A Corte.
Autor: Luan Soares on Tuesday, 27 January 2015
Nuvens brancas sob o temporal!
Acordando o adutor
Dos sonhos belos...
Nesse Style de carnificina animal
Cada um com sua força, seu castelo.
Na ilusão do canil
Têm palhaços, têm platéia
Tem bobo fazendo piada da galera
Como você nunca viu!
Como você nunca viu!
Têm aplausos de gente séria.
Tem rei falso liderando a alcateia.
Não tem emprego.
Não tem direito.
Tem sujeira de baixo do tapete do prefeito!
É tão confuso
E deprimente
Sermos a escória que nunca anda pra frente!
Porque eles mentem
Sobre a ética...
Sobre as drogas...
Sobre ser diferente,
E sobre ser diferente!
(Sobre o dia de amanhã também, irmão.)
A tal da república
Nunca foi varrida não!
Nunca foi varrida não!
Nunca foi varrida não!
Cabeças lavadas, entreturbadas,
Gente sangrando proibindo o amor
Destruindo a jangada.
Na ilusão do canil
Tantos delitos
Tantas mentira
Como você nunca viu!
Como você nunca viu!
Brecha que só poderia existir
Aqui no nosso Brasil...
Abram os olhos,
Eu lhes trouxe a mensagem.
Abram os olhos e enxerguem.
Interroguem.
Preguem.
Interroguem o pódio e a carne no prato!
Protestem!
Mas não, não
Não fiquem parados!!!
Não, não, não, não
Não sonhem acordados.
(Não sonhem parados.)
Lutem.
Levantem.
Vivam para crer!
Guerra,
Guerra ao poder...
(O prato que governa é o estragado.)
Gosto tanto de você
Minhas idéias malucas!
Enquanto beijo sua boca
Disputo o calor,
Na corte caem perucas...
Eles fazem as perguntas
E você é o perguntado!
Mas se responder errado
Você morre calado.
Tantos erros corruptos,
Tantas vidas despejadas,
Tanto sangue no balde
Na corte vazia.
Na moeda viciada!
Na corte vazia,
Na moeda viciada!
Na corte da mentira...
Na velha emboscada...
Já que o fato nos uniu
Como você nunca viu!
Eu disse, era um funil
Como você nunca viu!
Que caia o palácio
De hipocrisia
E viva o barraco da humildade
A maior escadaria...
Como o sábio já dizia
Alegria ao invés de agonia!...
10 . 01 . 2015
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