Cronômetro

No horizonte da fatalidade

a dinâmica do tempo exíguo

a nos exigir urgências!

 

Enlouquecido de sádico prazer

Cronos devora-nos lentamente

cabelos, virilidade.

 

Tânatos, cão faminto, nos espreita

das esquinas da vida

nas encruzilhadas da morte.

 

E o barqueiro, mudo e mouco,

à cada instante tilinta moedas

de seu infinito tesouro.

 

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Comentários

Lindo poema. Parabéns!

Abraços,

Michel.