Cronômetro
Autor: Francisco Ferreira on Wednesday, 11 January 2017
No horizonte da fatalidade
a dinâmica do tempo exíguo
a nos exigir urgências!
Enlouquecido de sádico prazer
Cronos devora-nos lentamente
cabelos, virilidade.
Tânatos, cão faminto, nos espreita
das esquinas da vida
nas encruzilhadas da morte.
E o barqueiro, mudo e mouco,
à cada instante tilinta moedas
de seu infinito tesouro.
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Comentários
Michel Willian
Sáb, 14/01/2017 - 00:40
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Lindo poema!!
Lindo poema. Parabéns!
Abraços,
Michel.