Delicada chuva...

Delicada chuva...
 
Ontem pisámos cada integridade contida
nos grãos de areia
desfalecidos entre
tantas solidões sofridas
e arrastadas onde desmoronam
esta palavras impressas no coração
 
Ontem, depois de sair de mim
algemei-me em tuas mãos 
já sofridas e recordadas
no canto da esperança
por cumprir ainda hoje
na íntegra,
sempre sóbria e mais rendida ao
que nos sacia e redime
onde me confesso ao amor
amando...tão forte e alucinado
 
Ontem deixei-me deságuar
ao cair das folhas
pela genuína
e delicada gota de chuva
que esbelta se transborda toda
perfumada num verso meu
mil vezes repetido, tantas vezes tatuado
nos nossos corações conversos e felizes 
FC
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na queda da chuva

o ressurgir da vida

em marés de melancoLia.

 

Saudações!

 

_Abílio.