Depois...pode ser nunca

Depois…pode ser nunca quando 
o tempo judiado e inadiável
Fenecer junto aos beirados deste silêncio 
intrínseco e indominável
Quando empalidecer uma hora felina serena
e mui instável
 
Depois…pode ser nunca quando as palavras se 
desperdicem numa rima implacável
Quando a manhã banzada se despir junto aos resquícios 
de um lamento inimaginável
Quando as memórias circuncisem as curvas sensuais e 
marginais de um eco inconsolável
FC
 
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