Desabafo

A culpa sempre é dos outros

Devo ser um ser medíocre. ..

que não mereça crescer… 

vejo que minha importância não é tão importante

Sou número. .. e um trouxa… 

Promessas… Eu acreditei nelas 

E pra variar me decepcionei 

com todas elas 

No trabalho… mais garantias…

Não firmadas.. 

No coração simplesmente individualidade 

Que fazer com essa vida… 

que, de alegre se tornou sem graça

Sem cor nem mesmo a intensidade ficou 

Quantas e Infinitas 

Saudades… Doeu… dói. .. 

arde e queima a ingratidão 

Daqueles que eu um dia acreditei 

Que pudessem ser de verdade… 

Me calo… silencio. .. 

Diante disso tudo 

Farei jus ao que vocês acham de mim 

Deve ser isso que eu deva merecer 

Por essa minha cega lealdade

Vontade de largar tudo

mas me falta coragem para tal

(Fouquet, 06/03/2017)

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