Desassossego
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 6 September 2014
Desassossego
Comemora-me uma vez mais
apaga-me o bulício desta luz virgem
prolonga-me distinta
este sentimento vassalo
que me preenche os dias desolados
perpetuados num trago de poesia eterna
assolada, esfomeada, indiferente
bebida em goles sustenidos
dentro de nós dois amanhecida
enquanto olho sobre o mar e deixo
com lamentos meus
este desassossego
adormecer por fim as pálpebras ao dia
FC
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Comentários
Paulo de Jesus
Sáb, 06/09/2014 - 20:32
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Olá prezado Frederico,
Olá prezado Frederico,
Parabéns pelo ótimo poema, belamente versado.
sds poéticas
Paulo