Desatino
Autor: DiCello Poeta on Sunday, 22 May 2016
Não paro, só penso
Não paro, só penso
crio fantasias, delírios
desejos, enfim tudo aquilo
que vem a minha mente
eu transformo, compilo
escrevo, traduzo
sensações, sentimentos
até aquele suspiro
traz consigo desejos
muitas vezes escondidos
vontades, anseios
só te queria agora
sem o vestido, sem nada
caminhando nua
pela casa, na praia
chegando a mim, de mansinho
seduzindo meu corpo
mas sabe, minh’ alma
mil e um dias de loucuras
magia puríssima
em meio aos desatinos
vivamos juntos
neste devaneio e fantasia
(DiCello, 22/05/2016)
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