Descolei de ti

as vestes que revestiam

aprisionavam o teu corpo

As linhas e curvas

já eram possível deslumbrar

Abri ziper’s… presilhas

laços… livrei-te os seios

impávidos e pontiagudos

teu todo me surpreendeu

me saciei ao ver-te

ao me deleitar com a nudez

desta tua mansidão ímpar

És o esboço da inspiração

teu todo inflama

atiça-me a alma

e escrevo minha poesia

baseada em imagens reais

captada desde o olhar

até o toque das minhas mãos

Desvendei os mistérios

os segredos etéreos

saboreei o sexo com volúpia

levando-te a sublimação

(DiCello, 21/09/2016)  

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