Desilusões

Desilusões

Nas minhas palavras vejo os desenhos do teu rosto, as imagens da minha vontade que não têm fim, a minha fome que não acaba e o meu instinto que não morre.

Agora recordo os poemas do passado, os sons indecifráveis do meu coração e o teu rosto proibido.

Olho as desilusões e o deserto desolado da minha esperança e pergunto ao vento porque não podemos voltar a voar sobre as nossas dunas de areia amarela.

Vagueio sobre a vastidão do nosso mar azul, mas não consigo entrar dentro do nosso mundo.

20:14

09/07/2018

MS

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