DESMANCHAR E MOER

DESMANCHAR E MOER

-engenhos e bolandeiras como raridades-

-a pedido da amiga Tania Lisboa-

 

Autor: Raimundo A. Corado.

Barreiras, 15 de junho de 2018.

 

Com esse friozinho exigindo cobertor;

Vagueio em lembranças da zona rural;

Quando a energia era movida a motor;

E o despertador era o ‘galo no quintal’.

 

Épocas de desmanchas ou moagens;

Levantar cedo era algo bem pavoroso;

A agua gelada apanhada da barragem;

Lavar molinete, um serviço preguiçoso.

 

A corda de reio e o veio da bolandeira;

Tapiti, puba, as facas das raspadeiras;

A tapioca, a farinha, o beiju em fartura.

 

Os bois, engenho e ferrão do tangedor;

Tacho, ponteira, a moenda e o moedor;

A garapa, o mel, o batido, e a rapadura.

 

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