DESPEDIDA
Autor: Francisco Deliane on Wednesday, 6 February 2013
DESPEDIDA
Cansei dos meus versos
Porque não quisestes lê-los
Juntarei todos os escritos
Em uma bandeja de prata
Que pertenceu a minha finada avó
E na lembrança da morta
Erguerei uma pira feita de poemas
Inflamados com os restos de uísque
Deixados em garrafas inacabadas.
Na minha dolorosa embriaguez
Beijarei tua fotografia, e... juro
Será esta a última vez
Tua foto então reacenderá o fogo
E embriagado assistirei a cremação
De tudo quanto me faz lembrar
Da mulher feita de fogo e de distancia
Que tanto quero e que não posso amar.
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Comentários
Veronica Almeida
6ª, 23/05/2014 - 17:26
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E ébrios sonhamos o que
E ébrios sonhamos o que sóbrios tentamos... bjs
Madalena
6ª, 04/03/2016 - 14:16
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Eu estou lendo, eu os li!
Eu estou lendo, eu os li! Lindo!
Belo poma! Parabéns!
Abraços!